O mais emocionante desta secção do Museu da Água é o facto de ser um edifício-envelope, como o caracteriza Jorge Custódio, o historiador especializado em arqueologia industrial que nos guia nesta visita: um edifício construído para envolver a fantástica maquinaria já integralmente montada. Um edifício-máquina, portanto. Do último quartel do séc. XIX, este complexo, assente na produção de vapor, fazia chegar água a Lisboa, mesmo às suas mais altas colinas. Uma novidade formidável, numa cidade em que a água boa foi um bem escasso desde tempos imemoriais. Útil e bela, a Estação Elevatória dos Barbadinhos é um exemplar precioso do património europeu da revolução industrial.